Samba de Bamba com Ju Rodrigues
A CAIXA apresenta o show Boa Nova com a sambista brasiliense Ju Rodrigues no projeto Samba de Bamba que acontece dia 14 de outubro, terça-feira, às 20 horas, no Teatro da CAIXA (R. Conselheiro Laurindo, 280). O repertório costura canções autorais inéditas com a força das vozes e composições de mulheres que marcaram e seguem transformando a história do gênero, entrelaçando a tradição ao frescor das novas gerações de mulheres sambistas. Os ingressos, com preços populares R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada), começam a ser vendidos no sábado, dia 4 de outubro, a partir das 10 horas, presencialmente na bilheteria, e on-line, a partir das 15 horas, pela plataforma digital.
O espetáculo “Boa Nova” é o primeiro voo solo de Ju Rodrigues. Um bater de asas nas cores e nos caminhos do samba sob a luz feminina. Ju alia delicadeza e potência em uma trajetória marcada pela dedicação à música feita por mulheres. “A música é a minha vida e a minha voz é a minha expressão”. No palco a cantora, pandeirista e compositora de mais de 100 canções será acompanhada por uma banda formada por mulheres com toda a diversidade tipicamente brasileira. São elas: Mariana Sardinha (cavaquinho e voz), Bruna Tassy – (violão e voz), Yara Alvarenga – (percussão) e Lene Black – (percussão).
Ju Rodrigues adianta que entre memórias e novidades, o show celebra o legado de Dona Ivone Lara, sambista pioneira que abriu portas no universo majoritariamente masculino do samba, com um pot-pourri dos sambas “Alguém me avisou/Sonho meu/Acreditar”. Ela também e reverencia compositoras como Clementina de Jesus (“Marinheiro só”), Leci Brandão (“Zé do caroço”) e Jovelina Pérola Negra (“Sorriso aberto”), ao lado da poesia de novas gerações de artistas que continuam a escrever essa história com ousadia e sensibilidade. É por meio dessa atmosfera que Ju Rodrigues convida o público a percorrer um caminho em que o samba é corpo, voz e resistência. O resultado é um espetáculo que, ao mesmo tempo, é íntimo e coletivo: a afirmação de um espaço de autoria, criação e celebração da mulher no samba.
Ju Rodrigues
Ju Rodrigues, brasiliense de raízes fincadas no chão duro e árido de Dianópolis (TO), encontrou, na música, a sua forma de expressão desde a infância, quando ganhou, aos 12 anos, o primeiro violão de presente de sua tia. Formou-se em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília e tornou-se servidora pública, sem nunca deixar de viver a música, tendo passado a se dedicar profissionalmente aos 18 anos, quando começou a cantar em bares e fazer parte de projetos musicais.
Idealizadora e fundadora do grupo SaiaBamba, há 16 anos no cenário do samba feminino, também integra formações como o Trio à Brasileira, o Sambadelas, o coletivo carnavalesco Essa Boquinha Eu Já Beijei e o Samba da Passarinha, todos compostos por mulheres. Entre bares, palcos e projetos, foi no encontro com o samba — quando interpretou “Vou Festejar”, canção imortalizada por Beth Carvalho — que Ju Rodrigues descobriu a sua paixão pelo samba e, assim, traçou a sua identidade. Após a apresentação, a artista vai realizar um bate-papo com o tema “Brasília: Capital do Samba?” para falar sobre a cena do samba no Distrito Federal, além de contar um pouco da sua trajetória artística.
A última atração da temporada 2025 do projeto é a cantora e compositora curitibana Clarissa Bruns, no dia 11 de novembro.
Serviço:
Samba de Bamba – Ju Rodrigues
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro
Data: 14 de outubro
Horário: terça-feira, às 20h.
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA).
Os ingressos podem ser comprados na bilheteria do Teatro ou na plataforma digital.
A bilheteria da CAIXA funciona de terça a sábado das 10h às 20h. Domingo das 10h às 19h)
Duração: 80 minutos
Classificação: livre para todos os públicos
Capacidade: 125 lugares (2 para cadeirantes).