CHENN (ou corrente), um laço que tanto une como confina. Há a sombra de um passado colonial, que questiona esta geração sobre como construir sua identidade dentro de uma história que não é tão distante, mas que, para alguns, parece distante da sua. Os dançarinos, num espaço definido por bolas brancas, veem sua dança assumir histórias do passado, do presente, desejos de liberdade e de quebrar barreiras. As bolas se tornam objetos de raiva e chaves para o apaziguamento. Chenn é ambivalência.
A COLUNA QUEBRADA – Jussandra Sobreira traduz para a linguagem da dança a vida difícil da grande artista mexicana. “Eles pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Eu nunca pintei sonhos, eu pintei minha realidade,” escreveu Frida Kahlo. Figura feminina do mundo moderno e progressista na tela como na vida, seu legado é luz, sombra, sofrimento e flores.
MES HORIZONS – Primeiro trabalho da Cie Demka. A coreógrafa e intérprete Gladys Demba decidiu refletir sobre sua própria identidade para falar da identidade de seu país. A obra parte das diferentes paisagens da Guiana para questionar: o que sou eu como guianense? Como me posiciono na sociedade em relação à forte cultura que a Guiana possui? O que moldou a dança que me caracteriza hoje?